24 outubro 2008

they're coming...!!

Nouvelle Vague, 8 de Novembro. Teatro Sá da Bandeira, Porto.
Os Nouvelle Vague são um colectivo musical francês, cujos produtores são Marc Collin e Olivier Libaux. O nome deriva de um jogo de palavras que se refere simultaneamente à cultura Francesa dos envolvidos e ao movimento artístico do cinema francês dos anos 60. As suas músicas são essencialmente covers de músicas punk e new wave dos anos 80, misturadas com um cheirinho de bossa nova. HUmmm... dia 8 vou-me derreter...

o que vemos e o que não vemos.

19 outubro 2008

as coisas que nos preenchem.

Ando completamente entregue ao trabalho. Voltei a reecontrar-me. Sentir algum equilíbrio. Segura. Madura. Dar valor ao que realmente interessa. Já não me interessam histórias com remendos. São fui feita para viver fatalidades. Nunca. E por vezes não é fácil encontrar o caminho certo. Mas encontra-se. E finalmente encontrei o que me deixa feliz. Lançar-me da falésia e mergulhar num mar de trabalho. O cansaço passa a tornar-se um prazer, uma vitória. E a cada dia que passa, é o que realmente o que me preenche. E a isso, chama-se felicidade. Porque não há maior valorização interior que esta.
Encontrada a direcção, todo o resto se torna mais fácil. Porque as portas passam a abrir facilmente, sem receio do que possa vir. O caminho sinuoso torna-se linear, e os todos os passos se tornam pesados, cheios de convicção. Não me considero uma mulher forte, nem frágil. Porque sou ambas as coisas. Considero-me uma mulher com objectivos, concretos.
Nada melhor do que "virar a página". M.

15 outubro 2008

em fase de...

virar páginas.

04 outubro 2008

old song, old feelings

Foi há um ano.

Só resta "Ouch".

01 outubro 2008

alta costura.

"A roupa mais bonita para vestir uma mulher, são os braços do homem que ela ama." Yves Saint Laurent.

Third Bush?! No thancks!

__

Ouvir os discursos da Sarah Palin não sei se me dá para o riso, se para chorar. Consegue assemelhar-se, (e muito bem) ao Bush filho. É um verdadeiro desastre esta senhora, e algum cérebro vazio da equipa McCain achou que teve a fantástica ideia de a trazer para a ribalta. Palin, cuja aura assume proporções divinas por ter sido eleita governadora desse estado populoso e influente que é o Alaska em 2006, tem ainda no curriculum a presidência da Câmara da cidade de Wasilla, habitada por 5469 pessoas que ainda não descobriram que o McDonald's já vende saladas e Compal light. Grande feito. De facto, nem sei se a Manuela Ferreira Leite conseguiria liderar tanta gente com aquele ar cinzentão, mas a ideia de que Palin possa ser número dois dos Estados Unidos é demasiado assustadora. Adiante. Tem cinco filhos e um neto a caminho; deve ser por isso que se diz contra a educação sexual e o direito ao aborto, numa linha de pensamento não muito longe do já velhinho "crescei e multiplicai-vos", tornando o mundo um lugar cada vez mais impossível de suportar... Estranho, estranho, é o bebé ser fruto da sua filhota de dezassete anos, que é como quem diz, menor de idade... que é como quem diz... uma infame pecadora que devia estar a brincar às Barbies nos intervalos da escola, e não a experimentar diferentes posições sexuais - para onde foram os valores católicos e republicanos na hora da fornicação? Ups... -. Com um look mais infeliz do que a última dona-de-casa desempregada do penúltimo estado dos EUA, Palin não poderia nunca ser submetida a uma extreme makeover, apenas a um do you wanna born again?, tantos são os poros da sua cara que gritam "sopeira". Enfim, é este brinde de loja dos 300 que arranjaram ao senador McCain para vice-presidente. A Sarita ainda teve de ir procurar uma série de palavras ao dicionário, mas concordou assim que lhe prometeram trazer os penteados da década de 80 para tudo o que é catwalk. O problema é que a senhora teve de ir à televisão, teve de se mostrar ao mundo, que ficou chocado quando a hipotética número dois do país mais poderoso de todos nem sequer consegue pronunciar "Afeganistão" sem se engasgar. Uma lástima. E um perigo, tendo em conta que a pálida defende a venda de armas sem rei nem roque, como se de chocolates se tratasse. Assim vai a ala mais radical dos EUA, sempre pior, quando pensávamos que já tínhamos visto tudo mau. Não. Dentro da ignorância, Bush filho parece-me um pouco mais culto, só que é um demónio; McCain é um velho marioneta que só por ter estado no Vietname tem a capa de herói nacional, e a sua nova amiga é um embuste aos que julgam estar a votar numa mulher - não estão. Mulher, com todas as letras, era Hillary, isto é apenas o papel higiénico que ainda havia no rolo das casas-de-banho republicanas. (não sei se a senhora Palin merece que tivesse perdido tanto tempo a falar dela)